" Pontes de Amor"

Sobre

Um grupo Com a missão de incentivar e apoiar a adoção legal, promovendo saúde intra e inter relacional em famílias adotantes e crianças em acolhimento.
Missão
Apoiar e incentivar a adoção legal, promovendo saúde intra e inter relacional em famílias adotantes e fomentando maior consciência e prática social no que tange à adoção por meio de amor, envolvimento, compromisso e relacionamento.
Descrição
Somos um grupo de apoio à adoção; entidade civil sem fins lucrativos, que atua principalmente em Uberlândia e Triângulo Mineiro, em consonância com a Vara da Infância e da Juventude e Órgãos e Conselhos de Direito da Criança e do Adolescente, filiada à Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD).

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domingo, 30 de setembro de 2012

O que é Pontes de Amor?



Pontes de Amor na Revista Invoga


Veja a reportagem sobre Adoção e Pontes de Amor na revista Invoga.
http://issuu.com/fgrurbanismo/docs/invoga-26/55

Correção: Nossas reuniões abertas acontecerão mensalmente na quinta-feira da segunda semana de cada mes.  A primeira reunião extraordinariamente se dará no dia 25 de outubro às 19:30 na Rua Tenente Virmondes, 310 - Salão de festas - Centro.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

1º curso relativo à aplicação da lei n. 12.010/09

“Não temos um novo caminho. Temos um modo novo de caminhar.”
                                                                  Thiago de Mello
Frase citada por Dr. Jadir Cerqueira de Souza no 1º curso relativo à aplicação da lei n. 12.010/09 (denominada Lei da Adoção) e demais aspectos estatutários, na sede do MPMG – Ministério Público de Minas Gerais em Uberlândia.

O Pontes de Amor foi representado por Sara Vargas e Cláudia Lassi ontem, no 1º curso relativo à aplicação da lei n. 12.010/09 (denominada Lei da Adoção) e demais aspectos estatutários, na sede do MPMG – Ministério Público de Minas Gerais em Uberlândia.
Agradecemos pelo convite ao Pontes de Amor, e parabenizamos o Ministério Público nas pessoas dos Drs. Epaminondas e Jadir Cerqueira, pela excelente ministração.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

PARENTALIDADE


O termo parentalidade embora não seja de conhecimento de muitos, envolve a preparação e a aprendizagem por meio da interação entre as gerações. Em seu desenvolvimento a criança constrói e parentaliza seus pais redefinindo-se no tempo e na relação com o mundo e as pessoas ao seu redor. Poderíamos dizer que a paternidade vem do biológico, ou seja, a procriação. Já a afiliação, num plano mais social e psíquico, é que estabelece a interação as gerações e na relação com o mundo e as pessoas ao seu redor, a parentalidade a qual deveríamos ter sempre próxima a cabeça e do coração.
Diferente da paternidade, a parentalidade se auto- redefine no tempo. É sem duvida um desafio para o novo milênio, pois vivemos hoje o que pensadores da pós-modernidade chamaram de “mundo líquido”, pois hoje as garantias estão pouco nítidas ou mais fluidas. Se por um lado limites e barreiras à mobilidade social, física, e etc, despencaram; por outro, tudo parece possível e depende somente do nosso esforço. Essa sociedade líquida torna tudo muito fugaz e acaba provocando uma necessidade quase compulsiva de avançar sem que saibamos qual é a direção.
A única coisa que evolui sempre para o crescimento é a parentalidade e ela vem como privilégio para que possamos navegar felizes. A família estendida, independente se a família é com pai e mãe, só com pai ou só com mãe, irmãos de sangue ou de mais de um casamento, biológicos ou adotivos, formados com a ajuda de inseminação artificial ou não, partindo dessa percepção e conceito é que entendemos melhor o que é a parentalidade.

domingo, 23 de setembro de 2012

Pais descobrem que bebê que deram à adoção virou campeã paraolímpica

Nadadora americana Jessica Long foi medalhista de ouro nas Paraolimpíadas-2012

Um casal russo que deu sua filha portadora de deficiência para adoção disse à mídia de seu país ter descoberto que a menina é a nadadora americana Jessica Long, medalhista de ouro na Paraolimpíada de Londres 2012.

O casal disse querer conhecer a para-atleta, que foi adotada por um casal americano.
Natalya e Oleg Valtyshev, que deixaram a menina em um orfanato na Sibéria pouco depois do seu nascimento, chegaram a assistir as competições de Jessica Long pela televisão sem saber quem ela era.
Em entrevista a um canal de TV russo, eles dizem estarem orgulhosos da garota.
Long já disse em entrevistas que gostaria de ir à Rússia após os Jogos Paraolímpicos para encontrar a família, mas ainda não se pronunciou sobre a aparição dos pais.

Sugestão dos médicos

Jessica Long, que foi chamada de Tatiana ao nascer, foi adotada por um casal americano quando tinha um ano de idade. Ela vivia em um orfanato na cidade de Bratsk, na Sibéria, há cerca de 3,7 mil quilômetros de Moscou.
A menina, que cresceu em Baltimore, nos Estados Unidos, nasceu sem tornozelos, joelhos e sem a maior parte dos ossos dos pés.
Ainda antes de deixar a Rússia, ela teve a parte inferior das pernas amputadas para usar próteses e aprender a andar.
Anos depois, Jessica se tornou atleta paraolímpica e ganhou 12 medalhas de ouro em três edições dos Jogos.
Após a paraolimpíada de Londres 2012, seus pais biológicos foram encontrados por jornalistas russos e se emocionaram ao falar da menina.

Segundo o jornal Siberian Times, a mãe da para-atleta disse "sentir muito" por tê-la dado para a adoção.
"Na época eu tive medo. Tive que deixá-la para trás. Mas eu cheguei a pensar em pegá-la de volta", afirmou.
"Eu estava sozinha na Sibéria, sem minha mãe e meu pai. Para onde eu iria com ela? Os médicos disseram para eu deixá-la, disseram que eu não podia ajudá-la. Eu a chamei de Tatiana, como minha irmã mais velha."
O pai, Oleg Valtyshev, que tinha 17 anos à época do nascimento da menina, disse que o casal foi pressionado pelos médicos para deixar a menina.
"O que eu poderia ter dito? Eu não poderia ter dito nada porque não estava preparado para isso. Eu fiquei muito chocado com a coisa toda", disse ele.
"Mas não quero falar contra os médicos. Eles disseram: 'A garota tem deformidades e vocês são jovens, vai ser difícil'."
Desde então, o casal teve três outras filhas incluindo outra menina portadora de deficiência. Dasha, de 13 anos, tem características semelhantes às de Jessica e vive com os pais.

'Orgulho'

Natalya e Oleg afirmaram ao canal de TV que tinham a intenção de buscar a filha quando pudessem, mas que ela foi adotada antes.
"As crianças geralmente são mantidas no orfanato até os três anos, e eu tinha certeza de que ninguém iria adotá-la. Eu me informava sobre ela, sabia que ela estava linda, que todos a amavam", disse a mãe.
"No dia 6 de julho de 1993 eu dei à luz minha segunda filha Nastya (Anastasia) e no dia 9 de julho soube que um casal de americanos a adotou."
Nastya descobriu aos 19 anos que tinha uma irmã. Ao canal russo, ela disse que sua mãe confessou que deu Tatiana para a adoção, mas que parecia traumatizada demais para falar a respeito.

Atualizado em  20 de setembro, 2012 - 08:34 (Brasília) 11:34 GMT
Créditos: BBC Brasil




quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pontes de Amor participa do I Seminário de Direito das Famílias - IBDFAM Núcleo Uberlândia



Pontes de Amor tem a honra de participar deste evento.

Sobre:
 Nos dias 20 e 21 de setembro, o  Instituto Brasileiro de Direito de Família realiza o I Seminário de Direito das Famílias, organizado pelo Núcleo Uberlândia do IBDFAM-MG. O seminário marca o início das atividades do núcleo Uberlândia do IBDFAM-MG  e será realizado no auditório do Bloco 3Q do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia. 
Confiram as palestras no folder abaixo:

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

CARTILHA DE ADOÇÃO DA OAB SP















Cartilha de Adoção da OAB SP

Escrito por Regina   
Sex, 17 de Fevereiro de 2012 11:17

“A adoção é gesto de suma importância para assegurar a todas as crianças e adolescentes do país o que é preconizado pelo Art. 227, da Constituição Federal: o dever da sociedade e do Estado de assegurar “convivência familiar e comunitária”, com o intuito de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
“O que deseja uma criança em situação de abandono e que está à espera de outra família? Deseja somente “renascer filho”. Eis aqui o seu direito, eis aqui o nosso dever: garantir-lhe a dignidade de renascer no lar de alguém que a ame.”

Caros Amigos

a Cartilha de Adoção da OAB SP pode ser acessada pela internet através do seguinte link:





segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O MITO DA ADOÇÃO

O Mito da Adoção


Escrito por Adriane Albuquerque Cirelli   
Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente seja claro, é dever do poder público, da sociedade, da comunidade, assegurar o direito da criança viver em família, a adoção no Brasil ainda é um mito.
Os dados estatísticos comprovam que quanto menor a idade cronológica da criança, maior é a chance de adoção. As crianças mais procuradas pelas famílias adotantes são as recém-nascidas brancas do sexo feminino.

Fica aqui um questionamento, e as outras crianças, como ficam?

A adoção dos recém-nascidos, conhecida legalmente por adoção precoce é traduzida pelo tipo de adoção que o amor vem primeiro.
Normalmente são casais impossibilitados de gerarem seus filhos biologicamente e que vivenciaram um período muito doloroso de espera, marcado por enormes frustrações e desgastes físicos, emocionais e financeiros. Com a chegada do filho do coração esse período de dor é rapidamente superado, o vazio é substituído pela alegria, pela razão de viver, pela felicidade.

A adoção tardia, aquela realizada com crianças com mais de três anos já é bem menos praticada. Nesse caso, a responsabilidade chega primeiro, depois o amor.
Existem nessas crianças, tardiamente incluídas no sistema familiar, um comportamento anti-social que prevê até uma regressão. É comum crianças em idades avançadas perderem temporariamente o controle dos esfíncteres, voltarem às mamadeiras, às chupetas.
Essa regressão é vista como muito positiva pela psicologia pois simbolicamente a criança renasce para a vida nova.

Quando uma criança entra em processo de adoção, o conceito que ela tem de família provavelmente seja a utopia da ausência de regras, local dos sonhos, da realização dos desejos.
Nessa fase inicial de adoção tardia, os pais sentem o desejo de isolamento do convívio social pois sentem a necessidade de fortalecerem os vínculos afetivos com a criança até que ela construa noções elementares de comportamentos adequados socialmente.

Mas essas fases passam, aos poucos a criança vai assimilando o que é viver em família, na escola e na sociedade.A criança passa a ser amada não somente pelos pais mas também pelos familiares e amigos.
Esses desafios iniciais não podem justificar um não definitivo à adoção tardia. O Brasil precisa se livrar dos preconceitos, assumindo com coragem os desafios da construção de uma sociedade mais justa.

A adoção faz parte de nosso cotidiano. Quando amamos um marido, uma esposa, um namorado, não adotamos a sua história de vida, a sua criação, a sua origem?
Quando nos casamos aos trinta ou quarenta anos, não assumimos o risco de convivermos com alguém educado de outra forma, ás vezes até de outra nação?
Também os pais biológicos precisam adotar seus próprios filhos. Algum pai de filho “diferente” planejou ter uma criança especial?Certamente esses pais adotaram o próprio filho após o diagnóstico.
Também os cônjuges em segunda união adotam os filhos da primeira união.Nós adotamos em nossas vidas, os nossos vizinhos, chefes, clientes, alunos para viver bem com eles.

A adoção precisa deixar de ser um mito. O medo do desafio, a lentidão da documentação legal, o medo da sociedade preconceituosa não podem impedir a felicidade de tantas e tantas famílias.

Quando Jesus disse deixai vir a mim os pequeninos, não especificou quais pequeninos. O mito deixa de ser mito quando se transforma em realidade graças a nossa ação.O tão sonhado, falado e esperado mundo melhor começa dentro de nossa casa.

Medo? Quem o enfrentou sabe o quanto valeu a pena...

Fonte: Psicopedagogia on line

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Orientação na construção dos vínculos na adoção e as mudanças da família – por Cintia Liana (psicóloga e psicoterapeuta)

Orientar pessoas na adoção e no processo de reconhecimento familiar, mesmo que biológico, é mágico, porque se aprende a enxergar nas entrelinhas, se vê mudanças belas e como o ser humano é capaz de transformar sua realidade.
Muitas pessoas experimentam certas dificuldades na aproximação dos filhos, mas após serem devidamente orientadas e com suas dúvidas e receios trabalhados é fantástico ver a mudança e a evolução das crianças que emitem imediatamente respostas após a mudança de postura e sentimento dos novos pais.
Uma dica que posso dar a vocês leitores, é algo sobre esta experiência.
O casal estava visitando as crianças, mas elas não conseguiam se vincular ao ponto de expressarem e desenvolverem muita confiança e intimidade afetiva. Quando começaram o processo de orientação comigo no Skype fiz algumas perguntas e introduzi mudanças nas falas, posturas e resgate de objetivos na construção dos vínculos.
Algo que me chamou a atenção é que o casal não havia dito ainda os motivos das visitas. Para as crianças não estava claro e, como quase nunca elas perguntam, nem têm maturidade para elaborar essas questões, só resta a ponta de insegurança na companhia de pessoas que elas não sabem exatamente porque estão alí.
Elas sabem que são amigos, mas amigos elas já têm, inclusive no abrigo, amigos muito mais próximos, o que elas querem é pais, pessoas que elas sintam que possam estabelecer novo vínculo e que não as abandonarão, que estão dispostas a fazerem tudo por elas. E foi isso que orientei. Eles serem claros, em primeiro lugar, sobre o objetivo das visitas no decorrer das brincadeiras e conversas. De um dia para o outro, literalmente, tudo mudou como mágica, mas sabemos que não foi mágica, foi clarificar o que estava acontecendo e fazer elas entenderem que eles a queriam como filhas, que aquilo que estava sendo construído entre eles não correria  o risco de ser rompido e eles foram provando isso a elas no decorrer dos encontros no abrigo.
Alguns dias se passaram e as meninas já os chamaram de pai e mãe, agora estão em outro estágio mais avançado. O que não haviam feito em 25 dias, conseguiram em 5.A menor, que não falava quase nenhuma palavra e não sorria, em menos de um mês já começou a falar, a sorrir livremente e a cantarolar. A maior, que tinha vários medos, começa a se sentir mais segura na companhia dos adotantes.
É algo impressionante como a criança muda só ao ver a transformação de quem está diante dela, quando entendem o que acontece, quando se situam e quando são respeitadas. Nós psicólogos sabemos que esse é um conceito claro da psicologia sistêmica, que envolve qualquer pessoa, mas ver essa mudança no nascimento da família é muito bonito, é a esperança clara de que nós, seres humanos, somos capazes de operar milagres através de conhecimento e do amor.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Por que os pretendentes à adoção devem passar por uma avaliação?

Para que possam refletir sobre a adoção e que tenham segurança nesse passo tão importante que pretendem dar. Também para que as crianças/adolescentes tenham maiores garantias de que estarão indo para uma família que está preparada para recebê-los da melhor maneira possível.

sábado, 8 de setembro de 2012

Como deve proceder uma pessoa que deseja conhecer mais sobre adoção, mas sem assumir ainda um compromisso?

Deve visitar os grupos de apoio a adoção, conversar com outras pessoas que passarão ou estão passando por essa experiência.
Freqüentar uma reunião de um grupo de apoio não implica em nenhum compromisso e pode ajudar a tomar, ou não, a decisão de adotar uma criança.facebook

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Separação de irmãos na adoção: quais as conseqüências para essas crianças?


Separar ou não o grupo de irmãos no processo de adoção?

Segundo psicólogos que trabalham com esses casos, essa separação pode ser algo doloroso e traumático. Poucos casais com intenção de adotar uma criança pensam nesse aspecto e muitas crianças acabam sofrendo com a situação. Nesses casos, precisam de um acompanhamento psicológico e, às vezes, até de medicamentos durante um bom tempo, pois além de se sentirem sozinhas, sentem-se rejeitadas pelo fato do irmão ter sido adotado e ela permanecer no abrigo.
Em Campo Grande, há três abrigos sob a tutela da prefeitura para crianças e adolescentes de diversas idades e que se encontram em situação de risco social, a Casa Abrigo I, Casa Abrigo II e o SOS Abrigo. Muitos desses meninos e meninas estão esperando para serem adotados, juntamente com um ou mais irmãos. "Às vezes chegam a ser sete crianças de uma mesma família", relata a psicóloga Luziclaire da Silva, responsável pelo Projeto Adotar, instituído pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Ela diz que a justiça faz o máximo para não separar os irmãos, mas que em alguns casos não tem jeito "quando não há outra maneira, temos que dar a adoção para famílias diferentes, mas tentamos de tudo para que as famílias que adotaram esses irmãos mantenham contato sempre e não deixem esse vínculo se perder", afirma a psicóloga.