" Pontes de Amor"

Sobre

Um grupo Com a missão de incentivar e apoiar a adoção legal, promovendo saúde intra e inter relacional em famílias adotantes e crianças em acolhimento.
Missão
Apoiar e incentivar a adoção legal, promovendo saúde intra e inter relacional em famílias adotantes e fomentando maior consciência e prática social no que tange à adoção por meio de amor, envolvimento, compromisso e relacionamento.
Descrição
Somos um grupo de apoio à adoção; entidade civil sem fins lucrativos, que atua principalmente em Uberlândia e Triângulo Mineiro, em consonância com a Vara da Infância e da Juventude e Órgãos e Conselhos de Direito da Criança e do Adolescente, filiada à Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD).

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

OAB e Pontes de Amor de mãos dadas

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Uberlândia 13a. Subseção e Pontes De Amor Apoio À Adoção iniciam parceria.  Esta semana Rodrigo Pereira, Sara Vargas e Marlla Danielly estiveram com o Dr. Egmar Egmar Ferraz para apresentar o projeto do Pontes de Amor.  Foi firmada uma parceria entre a OAB Uberlândia e o Pontes de Amor.  Com certeza a sociedade será muito beneficiada por ações que virão como fruto deste relacionamento.

MARCO E MARIO firmam parceria e apoio com Pontes de Amor

Hoje Marco e Mário, dupla sertaneja querida e respeitada na nossa região e no nosso país, firmaram parceria e apoio com Pontes de Amor.
Na foto: Mariana e Mário, Sara Vargas (presidente do Pontes de Amor) e Rodrigo Pereira (fundador e conselheiro do Pontes de Amor), Marco e Liana.
"Receber o convite para participar do Pontes de Amor - Grupo de Apoio à Adoção foi para nós um presente" - afirmaram os músicos.  Mário e sua esposa aguardam a chegada do primeiro filho e tem o desejo de gerar filhos também por adoção.

sábado, 25 de agosto de 2012

Pontes de Amor - Grupo de Apoio à Adoção



 Como surgiu a ideia de abrir a ONG?
O Projeto “Pontes de Amor” nasce do desejo de promover reflexões relevantes ao processo do gerar no coração.
Sara Vargas Rangel e Pereira e Rodrigo Rangel e Pereira perceberam no decorrer de suas experiências pessoais no processo de gerar filhos do coração a necessidade e importância de um Grupo de Apoio à Adoção em Uberlândia e sonhavam com isso a cerca de oito anos.  Rodrigo e Sara têm quatro filhos: Um biológico e três por adoção.  Experimentaram a adoção tardia( adoção de crianças com mais de três anos) e inter racial.  Viveram um processo jurídico muito rápido e outro extremamente longo.  Experimentaram e experimentam as alegrias e os desafios trazidos pelos filhos. Perceberam e percebem a importância de apoio para aprender a superar e vencer estas dificuldades.
O Pontes de Amor – Grupo de Apoio à Adoção nasceu oficialmente em  21/06/2012 para atender uma demanda regional de apoio a crianças e adolescentes órfãos e/ou abrigados, famílias adotantes e/ou desejosas de adotar e instigar o tema da adoção (tardia, multi racial, de irmãos, de portadores de doenças físicas ou mentais) na sociedade.
Acreditamos que  podemos ser ponte, instrumento eficaz para que muitos pais e crianças vivam uma linda, saudável e feliz história de amor.



Quantas pessoas trabalham nela? São pessoas voluntárias?

Hoje temos um grupo de ação com cerca de 30 pessoas, todas voluntárias.  Alguns de nós temos filhos por adoção (inter racial, tardia). Mesmo para os que não são pais por adoção compreendem a importância da garantia dos direitos das crianças e adolescentes, bem como da convivência familiar e comunitária. Desenvolveram assim o desejo e o compromisso de agir para produzir mudanças positivas neste sentido.

Qual o principal objetivo da ONG?

}  Auxiliar, orientar e favorecer troca de experiências;
}  Oferecer suporte no pré, durante e pós adoção
}  Promover reflexões a respeito da Adoção tardia, inter-racial,  de portadores de doenças, de crianças e adolescentes com irmãos;
}  Acompanhamento a mães que entregam seus filhos para adoção;
}  Projetos de parceria  com a sociedade
}  Contribuir para que a sociedade tenha uma nova consciência sobre Adoção;
}  Promover estudos, rede de relacionamentos e compartilhar informações e experiências relativas à Adoção.

Quais os serviços oferecidos?

}  Por meio de Reuniões mensais sob a direção de profissionais especializados e capazes de agregar valor, conhecimento e co-construir com os pais por adoção e pretendentes à adoção um caminho mais saudável e funcional no que se refere ao intra e ao interpessoal, promovendo palestras reflexivas  que contribuam com relacionamentos familiares mais saudáveis, desmistificação de  ideais, alinhamento de motivação dos pais quanto à adoção; capacitá-los a lidar com possíveis crises reduzindo o número de devolução de menores e encorajando, quando possível a adoção de crianças normalmente rejeitadas pelo perfil dos pretendentes à adoção.
}  Construir e fortalecer vínculos afetivos entre alunos de ensino médio e crianças e adolescentes acolhidos em instituições para troca de experiências, tecer redes sociais, proporcionar convivência comunitária, responsabilidade social, combater o preconceito e possibilitar a troca de conhecimentos (música, reforço escolar, língua estrangeira, dentre outros).
}  Oferecer acompanhamento terapêutico, psicológico e psicopedagógico às famílias e crianças no pré e pós-adoção, auxiliando as crianças e adolescentes a processarem suas perdas (família biológica, instituição) e se abram para que construam novos vínculos.

Tudo isso é feito de forma voluntária e sem ônus.


Quais são os parceiros na ONG?

Interagimos em sintonia com os Conselhos de Direito da Criança e do Adolescente, com a Vara da Infância e Juventude e com  instituições governamentais ou não, no sentido de promover e agilizar a adoção legal.
Nossos Parceiros: Missão Sal da Terra, Tribal Generation, Rotary Clube 31 de Agosto e estamos em busca de novas parcerias, apoio e investidores.

Qual o horário de funcionamento - onde fica?

Nosso escritório fica na Casa – Espaço de Desenvolvimento Humano, Rua dos Pereiras, n 67, Bairro Aparecida – Uberlândia/MG, CEP 38.400-612
Horário de funcionamento: das 08hs às 17:30hs
 Estatísticas:

Atualmente, cerca de 208 crianças e adolescentes vivem nos dez abrigos de Uberlândia à espera de uma família que os adote. Por outro lado, existem 109 pretendentes inscritos atualmente no cadastro para adoção de filhos, só que são raros os que tem interesse em crianças com mais de 3 anos de idade (Adoção Tardia). Um problema, tendo em vista que mais de 70% dos cerca de 50 menores hoje legalmente aptos para a adoção em Uberlândia têm idade superior ao desejado pelos candidatos a adoção.
Outro fator de empecilho para a concretização das adoções, que faria a fila andar literalmente é a preferência da expressiva maioria dos candidatos por crianças de cor branca. Os dados de Uberlândia apontam que 40% dos candidatos a adotantes querem filhos brancos com até 1 ano de idade e 20% aceitam adotar somente crianças brancas de até 3 anos.
A preferência por crianças negras de até 1 ano de idade é de 10% e com até 3 anos e de pele negra é de 5%. Na faixa etária dos 3 aos 4 anos, o porcentual de interesse pela adoção de crianças negras cai para 2%. Entretanto, entre 60% e 70% dos menores abrigados  em Uberlândia e que estão em condições legais de adoção têm a pele negra ou parda. Geralmente, os candidatos preferem crianças brancas, recém-nascidas ou de até, no máximo, 3 anos de idade, saudáveis, e eles ainda definem sexo.

As reuniões abertas ao público terão início no dia 25 de outubro de 2012 às 20 horas e extraordinariamente e as demais irão acontecer toda segunda quinta-feira de cada mês. Para maiores informações acesse o nosso blog ou entre em contato conosco.

Grupo de Apoio à Adoção
(34) 3235 0218       


pontesdeamor.blogspot.com.br






terça-feira, 21 de agosto de 2012

Nesta quarta feira, dia 22 de agosto às 22 horas,  Sara Vargas, Presidente do Pontes de Amor - Grupo de Apoio à Adoção estará participando de um programa sobre Adoção na Rede Minas (Canal 4 - TV aberta, Canal 5 - TV fechada).  Assista!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012


RESILIÊNCIA
por Sandra Maia Farias Vasconcelos
Há mais de quarenta anos, a ciência tem-se interrogado sobre o fato de que certas pessoas têm a capacidade de superar as piores situações, enquanto outras ficam presas nas malhas da infelicidade e da angústia que se abateram sobre elas como numa rede engodada. Por que certos indivíduos são capazes de se levantar após um grande trauma e outros permanecem no chamado fundo do poço, incapazes de, mesmo sabendo não ter mais forças para cavar, subir tomando como apoio as paredes desse poço e continuar seu caminho?
As experiências e estudos feitos têm mostrado algumas explicações científicas sobre esse fato. A biologia defende o ponto de vista de que cada ser humano é dotado de um potencial genético que o faz ser mais resistente que outros. A psicologia, por sua vez, dá realce e importância das relações familiares, sobretudo na infância, que construirá nesse individuo a capacidade de suportar certas crises e de superá-las. A sociologia vai fazer referência à influência do entorno, da cultura, das tradições como construtores dessa capacidade do individuo de suplantar as adversidades. A teologia traz um aporte diferente pela própria subjetividade transcendente, uma visão outra da condição humana e da necessidade do sofrimento como fator de evolução espiritual: o célebre “dar a outra face”.
Mas foi o cotidiano das pessoas que passam por traumas, que realmente atravessam o vale das sombras, o que realmente atraiu a curiosidade de cientistas do mundo inteiro. Não são personagens de ficção que se erguem após a grande queda; são homens, mulheres, crianças, velhos, o individuo comum do mundo que retoma sua vida após a morte de um filho, a perda de uma parte de seu corpo, a perda do emprego, doenças graves, físicas ou psíquicas, em si mesmo ou em alguém da família, razões suficientes para levar um individuo ao caos. Esses que são capazes de continuar uma vida de qualidade, sem auto-punições, sem resignação destruidora, que renascem dos escombros, esses são seres resilientes.
A resiliência é um termo oriundo da física. Trata-se da capacidade dos materiais de resistirem aos choques. Esse termo passou por um deslizamento em direção às ciências humanas e hoje representa a capacidade de um ser humano de sobreviver a um trauma, a resistência do individuo face às adversidades, não somente guiada por uma resistência física, mas pela visão positiva de reconstruir sua vida, a despeito de um entorno negativo, do estresse, das contrições sociais, que influenciam negativamente para seu retorno à vida. Assim, um dos fatores de resiliência é a capacidade do individuo de garantir sua integridade, mesmo nos momentos mais críticos.
Não se é resiliente sozinho, embora a resiliência seja íntima e pessoal. Um dos fatores de maior importância é o apoio e o acolhimento, feito em geral por um outro individuo, e essencial para o salto qualitativo que se dá. Alguns autores nomearam essas pessoas: Flash chamou-o mentor de resiliência; Cyrulnik chamou-o tutor de resiliência; muito antes Bolwby chamou-o figura de apego. Denominações a parte, a resiliência ganha hoje seu espaço na pesquisa em ciências humanas, médicas, sociais, administrativas etc.
Mas não se forma um mentor/tutor/figura de apego. Não se pode dizer que alguém vai ser a partir de agora esse individuo que vai chegar para operar o milagre. A resiliência é, na verdade, o resultado de intervenções de apoio, de otimismo, de dedicação e amor, idéias e conceitos que entram sorrateiramente nas ciências como causa e efeito, intervenção e resultado, hipótese e tese de que as relações intra e interhumanas são relações que ultrapassam o rigor do empirismo para encontrar o acaso.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012


DEVOLUÇÃO DE UMA CRIANÇA ADOTADA

Muitos pretendentes se preparam para adotar uma criança e fantasiam um filho sonhado. Mas o que existe é uma criança real. Como a realidade não corresponde ao idealizado, devolvem a “criança-objeto”, aquele que é “o filho dos outros”

A adoção é apenas o processo para se ter um filho. Esta, depois de concluída, será apenas uma etapa dos pais adotantes e do filho adotado. Daí para frente acaba o “filho adotivo” inicia a fase de filho e ponto final.

Alguns pais adotivos levam em consideração a diferença física, o comportamento diferente, a ausência dos laços sanguíneos como fatores determinantes para gerar a hostilidade e a rejeição. É muito mais fácil colocar a culpa da sua incapacidade e irresponsabilidade na criança, que é o ser frágil e que necessita de acolhimento.

Esta criança que já foi abandonada pelos progenitores, (fato diferente de “devolver”), teve o direito de nascer mas tem no seu destino o caminho do abrigamento e possível adoção. Poderá ser amada pelos adotantes mas poderá acontecer um fracasso por parte dos adultos que não lutam pela conquista afetiva.

Os filhos biológicos ou consangüíneos também apresentam dificuldades e os pais não podem “se livrar” deles, expulsá-los de casa. Filhos, sejam gerados pelos pais ou adotados, não tem prazo de validade e não podem ser trocados por apresentarem um possível “defeito” (que todos temos).

As seqüelas ficarão na criança que passa pela devolução. Haverá queda de autoestima, dor, sofrimento, se sentirá rejeitada, incompreendida. O pior que muitos fazem a “devolução” após bom tempo de convivência, machucando sobremaneira aquele que está, muitas vezes, chegando na adolescência. A criança cresce, não é mais dependente e os adultos esquecem que também foram crianças arteiras e adolescentes.

Os adultos que “devolvem“ uma criança deveriam ser juridicamente responsabilizados por tal ato. Sabemos de um caso de devolução em que o jovem desenvolveu “cegueira emocional”. Seus olhos clinicamente perfeitos se negavam a ver o mundo.Tornou-se um cego devido o trauma por que passou.

Pedimos aos adotantes que pensem muito antes de levar uma criança cheia de esperança para casa. É preferível pedir um prazo para pensar melhor, aumentar o período de aproximação e ter certeza no que está fazendo.

Criança não é um brinquedo que é escolhido numa loja e que poderá ser trocado ou devolvido. Nos abrigos não há opções, há pessoinhas cheias de esperança de ter família,de ser amada e respeitada. Criança não é objeto, é GENTE !!!!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Um "Não" de Vez em Quando Faz Bem


O psicologo Paulo Bonfatti afirma que, apesar de toda a modernidade, o processo de romper limites e questionar valores continua igualzinho ao de gerações passadas. "Entretanto, por mais que os filhos esperneiem, no fundo, eles pedem limites. Os pais são a referência , o exemplo. Por diversas vezes, achamos que eles já são maduros o suficiente e não percebemos o quão perdidos se sentem quando não vêem essas referências que, em muitas ocasiões, se fazem presentes através dos limintes estabelecidos. Não é raro observarmos sentimentos de abandono nos filhos cujos pais não se preocupam em exigir atitudes e o cumprimento de regras e normas familiares ou escolares."

Entretanto, antes que tal argumento sirva de desculpa para segurar filhos em casa, é preciso distinguir limite de repressão. Bonfatti explica que "limite é algo que o filho ainda não tem maturidade para fazer. Repressão é alguma coisa mal resolvida para os pais, mas que o filho teria condições de fazer."

Não existe uma idade que determine quando os filhos estão prontos para encarar a vida sozinhos. O amadurecimento é que fixa esta nova fase de transição. O ideal, segundo o psicólogo, é que cada passo de liberdade venha associado a um de responsabilidade. Além disso, é preciso que os pais abram os olhos e vejam que suas crianças cresceram."

Fonte: Tribuna de MInas - JF/MG setor comportamento . Matéria: As crianças cresceram
USA, New Jersey, Jersey City, Mother angry on her children (10-11, 12-13)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012


Discriminação ainda prevalece nas adoções

Arthur Fernandes Jornalista - Correio de Uberlândia em 05/06/2011


O casal Carlos Alberto e Maruslena Borges é uma dupla excessão. Eles têm duas filhas que foram adotadas com mais de 10 anos.
Atualmente, 208 crianças e adolescentes vivem nos nove abrigos de Uberlândia à espera de uma família que os adote. Por outro lado, existem 109 pretendentes inscritos atualmente no cadastro para adoção de filhos, só que nenhum deles tem interesse em crianças com mais de 3 anos de idade. Um problema, tendo em vista que mais de 70% dos 49 menores hoje legalmente aptos para a adoção têm idade superior ao desejado pelos candidatos a adoção.
Além de tudo, o processo caminha devagar. Apesar das mais de 100 pessoas na fila de espera e das quase 50 crianças e adolescentes legalmente aptos para adoção, de janeiro a abril deste ano, houve só três adoções registradas pela Vara da Infância e Juventude de Uberlândia. Outras oito famílias tiveram a guarda temporária fornecida pela Justiça.
Considerando as 49 crianças já destituídas dos pais biológicos e aptas para adoção em Uberlândia, dentre as mais de 200 que estão na espera de por uma família que as leve para casa, 35 delas têm 5 anos ou mais, o que é um problema. “Nós temos muitas crianças para serem adotadas, que estão aptas, mas os candidatos não querem o perfil”, disse a juíza da Vara da Infância e Juventude, Édila Moreira Monosso.
Outro fator de empecilho para a concretização das adoções, que faria a fila andar literalmente é a preferência da expressiva maioria dos candidatos por crianças de cor branca. Os dados de Uberlândia apontam que 40% dos candidatos a adotantes querem filhos brancos com até 1 ano de idade e 20% aceitam adotar somente crianças brancas de até 3 anos.

Discriminação

A preferência por crianças negras de até 1 ano de idade é de 10% e com até 3 anos e de pele negra é de 5%. Na faixa etária dos 3 aos 4 anos, o porcentual de interesse pela adoção de crianças negras cai para 2%. Entretanto, entre 60% e 70% dos menores abandonados em Uberlândia e que estão em condições legais de adoção têm a pele preta ou parda. “Geralmente, os candidatos preferem crianças brancas, recém-nascidas ou de até, no máximo, 3 anos de idade, saudáveis, e eles ainda definem sexo”, afirmou a juíza da Vara da Infância e Juventude, Édila Moreira Monosso.

Casal espera por mais de seis anos

O vendedor Helder Schaden é um dos 109 candidatos a adotantes em Uberlândia que fizeram a escolha do perfil baseada na pouca idade, no sexo e na cor da pele da criança. Ele e a mulher Célia Lúcia de Jesus querem uma menina branca com até 2 anos de idade e, de preferência, recém-nascida. “A gente acha que vai ter mais facilidade para educar”, afirmou.
Diante da dificuldade em achar uma criança com este perfil, eles estão há seis anos na fila de espera. De família de origem alemã, o vendedor afirmou que a cor da pele parecida com a do casal seria uma maneira de mais bem adaptar a criança ao novo lar e aos novos pais. “Queremos que ela seja mais parecida com a gente. Vamos contar que ela é adotada, mas achamos que será mais fácil para ela”, disse.
A Lei da Adoção dá preferência para casais que queiram adotar irmãos, o que, segundo a juíza da Vara da Infância e Juventude, também é raro em Uberlândia. “A gente tem que acolher grupos de crianças, com cinco, seis filhos. A maioria vem de família com pais com problemas com drogas. A lei dá prioridade para a adoção conjunta dos irmãos, essa é outra dificuldade que temos, porque os candidatos não aceitam grupos de irmãos. Eles querem uma ou, no máximo, duas crianças”, afirmou a juíza Édila Moreira Monosso.
O casal Carlos Alberto Ferreira Borges e Maruslena Nunes Borges é uma dupla exceção à regra quando o assunto é adoção. Eles têm duas filhas adotadas e ambas foram acolhidas quando já tinham mais de 10 anos e uma delas é negra. Maria Luiza Nunes Borges, 18 anos, foi a primeira a ser adotada pelo casal, quando tinha 10 anos. Há quatro anos, o controlador de tráfego e a vendedora resolveram ter mais uma filha adotada. Por coincidência, adotaram uma amiga de Maria Luiza na época de convivência no abrigo. “Peguei a Marcela quando ela tinha 13 anos”, afirmou.

Poucos são os casais que não fazem restrição para ter um filho

Osney e Maria Alice têm três filhas; duas delas adotadas
Um por cento dos interessados em adotar uma criança em Uberlândia não tem restrição em pegar uma menina ou menino com problemas de saúde para criar. Já o casal de advogados Osney Rodrigues da Silva e Maria Alice Dias Costa optou por adotar duas crianças com síndrome de down. Pais biológicos da garotinha Clara, 5 anos, que é portadora da necessidade especial, eles adotaram o bebê João Victor, com 1 ano incompleto, e a sapeca Amanda, 2 anos.
A advogada afirmou que foi uma coincidência a adoção de dois filhos com a mesma doença da filha biológica. “Demorei a ter filhos, coisa da mulher moderna, profissional, e tive problemas de fertilidade. Tivemos a Clara e descobrimos a síndrome de down quando ela nasceu. Nem pensávamos em adotar, quando ficamos sabendo que a Amanda foi deixada no hospital pela mãe”, afirmou. Em dezembro do ano passado, a juíza da Vara da Infância contou ao casal de advogados sobre o caso do pequeno João Victor, que também fora abandonado. “Ele ficava com o oxigênio ligado 24 horas. Agora é esse dengo”, afirmou, mostrando o sapatinho com o emblema do Vasco da Gama. “Eles nos ensinam mais do que ensinamos a eles. Me sinto uma pessoa melhor depois dos três”, afirmou a Maria Alice Dias Costa.

Perfil do candidatos inscritos no Cadastro de Adoção em Uberlândia

40% querem criança branca com até 1 ano de idade
10% querem criança negra de até 1 ano de idade
20% pretendem adotar criança branca de até 3 anos de idade
5% pretendem adotar criança negra com até 3 anos de idade
0% tem intenção de adotar crianças com mais de 4 anos de idade
7% são propensos a adotar criança branca com idade entre 3 e 4 anos.
2% têm propensão de adotar criança negra na faixa etária dos 3 aos 4 anos

terça-feira, 7 de agosto de 2012

AUMENTA A INDENIZAÇÃO DE CASAL QUE REJEITOU FILHO ADOTIVO EM UBERLÂNDIA



AUMENTA A INDENIZAÇÃO DE CASAL QUE REJEITOU FILHO ADOTIVO EM UBERLÂNDIA 01/08/2012 Valor da multa que era de R$15 mil passou para R$22 mil. Menor indenizado foi à promotoria agradecer a decisão, contou promotor. Caroline AleixoDo G1 Triângulo Mineiro Os pais adotivos que se arrependeram de adotar um menor em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e o devolveram a um abrigo foram condenados em abril deste ano pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a indenizar o adolescente no valor de R$ 15 mil, mais 15% de pensão alimentícia do salário líquido do pai. Contudo, devido à demora em efetuar o pagamento, as correções monetárias foram feitas pelo órgão e o valor a ser pago pelo casal já passou para R$ 22 mil, ou seja, 46% a mais do valor inicial. Como a ação corre em segredo de justiça, os envolvidos não podem ser identificados. Procurado pelo G1, conselheiro tutelar de Uberlândia fez alerta a quem quer adotar uma criança. Segundo o promotor da Vara da Infância e Juventude, Epaminondas da Costa, a pensão alimentícia está sendo paga desde 2009, quando a ação foi ajuizada. Recentemente a família pagou R$ 5 mil da indenização, à vista, e o valor restante foi dividido em 48 vezes mensais, a partir de acordo feito com a Justiça em consideração à condição socioeconômica dos pais. “Na semana passada, o advogado deles procurou a promotoria para esclarecer que o pagamento já está sendo feito na conta bancária criada para o adolescente para receber esse dinheiro”, informou. ENTENDA O CASO Em março de 1999, a família recebeu a guarda provisória do garoto e começou o estágio de convivência. Na época, ele tinha quatro anos de idade e foi adotado junto com a irmã biológica, uma das condições para a efetivação da adoção, já que o menor tinha um vínculo muito grande com ela. Dois anos depois, os pais adotivos procuraram o Ministério Público (MP) para devolver a criança, que foi encaminhada a um abrigo da cidade. Em 2009, a Procuradoria-Geral entrou com uma Ação Civil Pública (ACP) contra o casal pedindo indenização ao menor. Em outubro de 2010 o casal tentou recorrer, mas a Justiça deferiu a liminar que pedia isenção de multa, condenando o casal a indenizar o garoto por danos morais. Mas somente no mês de abril deste ano que os pais se reuniram com a promotoria da cidade para negociar o pagamento, que só foi efetivado neste mês de julho. Segundo o promotor, um dos principais motivos que levou à decisão judicial foi a falta de justificativa para o casal ter rejeitado a criança e o não cumprimento da responsabilidade sobre a mesma. “Não deram justificativa alguma. Os dois estavam cientes da adoção e passaram por todos os procedimentos cabíveis, aceitando e confirmando que estavam aptos a cuidar do menino. Outra condição era adotá-lo juntamente com a irmã biológica. Mas eles devolveram o irmão e ficaram com a guarda da menina”, contou o promotor. No termo de decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) consta que os pais foram irresponsáveis em não demonstrarem um mínimo de esforço para se reaproximarem da criança, além de não cumprirem com o acordo de manter o menor no convívio com a irmã biológica, ferindo, dessa forma, o princípio constitucionalmente assegurado. Ele solicitou à psicóloga que o trouxesse até aqui. Chegou com os olhos cheios de lágrimas e agradeceu por tudo o que nós fizemos por ele, pois estava muito feliz e satisfeito com o respaldo da Justiça" Da devolução do garoto à iniciativa do MP em protocolar ação ajuizada ao TJMG, foram anos. O processo demorou a tramitar, pois, segundo Epaminondas da Costa, até então não havia um artigo dentro da Constituição Federal que abordasse o caso de devolução de crianças e adolescentes adotados. Ainda de acordo com o promotor, depois que o processo finalizou, o adolescente foi ao escritório dele para agradecer a causa. “Ele solicitou à psicóloga que o trouxesse até aqui. Chegou com os olhos cheios de lágrimas e agradeceu por tudo o que nós fizemos por ele, pois estava muito feliz e satisfeito com o respaldo da Justiça”, contou Epaminondas. CONSELHEIRO ALERTA SOBRE O PROCESSO DE ADOÇÃO A demora no processo de adoção é relativa para cada caso, mas na maioria das vezes é necessária justamente para evitar situações constrangedoras como foi o problema dos pais que abandonaram o menor. Para isso, é feito todo um estudo até que a adoção seja definitiva. “O processo às vezes é lento e demorado, pois nós avaliamos todos os quesitos para averiguar se a criança tem condições de ser inserida naquela família ou não”, explicou o conselheiro tutelar, Antônio das Graças Lopes. A família geralmente adota para suprir alguma necessidade social ou pessoal, o que pode ocasionar o arrependimento posteriormente. “Muitos adotam hoje em dia para se beneficiarem com programas sociais, porque não pode engravidar ou porque perdeu um filho. O motivo da adoção passa a ser uma necessidade e não uma adoção de coração aberto, com responsabilidade”, acrescentou o conselheiro. Outro motivo que leva ao possível abandono de crianças adotadas é em relação à educação. Muitos pais adotivos reclamam do comportamento do adolescente, mas não entendem que tudo depende da criação dada ao filho, ele sendo adotivo ou biológico. Relatos de psicólogos e assistentes sociais que acompanharam o caso envolvendo o menor que foi devolvido em Uberlândia, mostraram que o menino era rejeitado, agredido e humilhado pelos pais adotivos, além de ter sido abandonado física, material e moralmente, após ser devolvido ao abrigo. Ainda segundo Lopes, o menor adotado e que foi abandonado pode sofrer sérias consequências sociais e principalmente psicológicas. “Essas situações desestruturam totalmente a mente da criança. Ela já foi rejeitada uma vez pela família biológica e é, novamente, rejeitada pela família adotiva. Essa criança sofre e pode até se revoltar, envolvendo-se com o mundo da criminalidade, por exemplo”, alertou. Segundo promotor Epaminondas da Costa, pais não deram justificativa para a 'devolução' do menor. (Foto: Caroline Aleixo/G1) http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2012/08/aumenta-indenizacao-de-casal-que-rejeitou-filho-adotivo-em-uberlandia.html

Pai que adotar criança sozinho poderá ter licença e salário durante 120 dias



 
A proposta estabelece que a licença será remunerada para homens e mulheres, independentemente da idade da criança adotada
A Comissão de Assuntos Sociais aprovou em 04 de julho de 2012 o direito a licença-paternidade de 120 dias ao homem que sozinho adotar uma criança, bem como o pagamento pela Previdência Social, no período de afastamento, do valor atualmente pago às mulheres.
A matéria foi aprovada em caráter terminativo, mas antes de seguir para a Câmara passará por uma votação suplementar. A proposta estabelece que a licença será remunerada para homens e mulheres, independentemente da idade da criança adotada, assim, acaba o escalonamento do benefício pago de acordo com a idade da criança como prevê a legislação em vigor. Também terão direito ao benefício os adotantes que ainda estiverem no período de guarda judicial.
Atualmente, pelo escalonamento do benefício pago, em decorrência licença-maternidade, os 120 dias de remuneração valem apenas às mães que adotarem crianças até 1 ano de idade. Entre 1 e 4 anos, esse período cai para 60 dias, e em relação a crianças adotadas entre 4 e 8 anos de idade a licença-maternidade fica em 30 dias.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Pontes de Amor


         

     O Grupo de Apoio à Adoção “Pontes de Amor” nasce do desejo de promover reflexões relevantes ao processo do gerar no coração. 
Objetivos:}Auxílio, orientação, troca de experiências;}Suporte pré e pós adoção}Adoção tardia, inter-racial, portadores de doenças, entre irmãos;}Acompanhamento a mães que entregam;}Projetos de parceria sociedade}Contribuir com nova consciência;}Promover estudos, rede de relacionamentos e compartilhar informaçõesInteragir em sintonia com os Conselhos de Direito da Criança e do Adolescente, com a Vara da Infância e Juventude e com todas as instituições governamentais ou não, no sentido de promover e agilizar a adoção.  Método Inicial:
 Reuniões mensais sob a direção de profissionais especializados e capazes de agregar valor, conhecimento e co-construir com os pais por adoção e pretendentes à adoção um caminho mais saudável e funcional no que se refere ao intra e ao interpessoal. 
 Acreditamos que podemos ser ponte, instrumento eficaz para que muitos pais e crianças possam viver uma linda história de amor.


pontesdeamor@gmail.com

(34) 3235 0218

                                                                              http://www.facebook.com/gaapa.pontesdeamor